Crea-SE adere à campanha “A Água nos Une, o Clima nos Move”

 

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE) reafirmou seu compromisso com a preservação dos recursos hídricos ao aderir à campanha “A Água nos Une, o Clima nos Move”, promovida pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).  Neste contexto, as engenharias, agronomia e geociências desempenham um papel essencial na preservação e gestão sustentável da água.

“A pauta da água é transversal, permeando diversas áreas e exigindo uma abordagem integrada”, afirma o presidente do Crea-SE, engenheiro Dilson Luiz. . Ele ressalta a importância da união, principalmente diante dos desafios impostos pela mudança climática. “ As engenharias, agronomia e geociências desempenham um papel crucial nesse cenário, pois são responsáveis pelo desenvolvimento de soluções e tecnologias inovadoras que ajudam a enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. Por meio da pesquisa e da prática profissional, essas áreas contribuem para o desenvolvimento de sistemas agrícolas mais resilientes, o uso sustentável dos recursos naturais e a redução das emissões de gases de efeito estufa”, ressalta o engenheiro Dilson Luiz.

A escolha da temática “A Água nos Une, o Clima nos Move” pela agência reflete a relevância desses temas no cotidiano das pessoas e sua importância crucial para o futuro da humanidade.

Conforme dados divulgados pela  Agência Nacional de Água, cerca de 12% da disponibilidade de água doce do planeta está em território brasileiro. Relatório da ANA, divulgado este ano, também aponta que a disponibilidade da água no Brasil deve ser reduzida em 40% até 2040.

Se por um lado, as engenharias têm dado suas contribuições para conservação dos recursos hídricos, também têm auxiliado na aplicação de sistemas adequados de esgotamento sanitário. Dados do Censo 2022, divulgados pelo IBGE este ano, demonstram um aumento no percentual de domicílios com esgoto adequado, passando de 64,5% para 75,5% desde 2010. No entanto, apesar desse avanço, o Brasil ainda enfrenta desafios consideráveis, com 49 milhões de imóveis sem acesso a esgoto sanitário adequado e 4,8 milhões de imóveis sem acesso à água encanada.

 

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