Potencialidades econômicas de Sergipe pautam 6ª Reunião do CP


O resultado do Seminário Nacional de Encaminhamento das Ações Institucionais do Sistema Confea/Crea e outros conselhos, na tarde de terça-feira (2/12), será levado às comissões, ao Plenário Federal e poderá ser apresentado à discussão com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).

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Depois de dois dias de debates, foram apresentadas 21 propostas, respaldadas por 34 contribuições, intensamente discutidas em torno de quatro eixos temáticos: formação profissional, exercício profissional, fiscalização profissional e ações institucionais. “Conversando é que a gente se entende”, comentou o engenheiro civil José Tadeu da Silva, presidente reeleito do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) no encerramento do evento, fazendo referência à tradicional dupla sertaneja Tião Carreiro e Pardinho, ao agradecer e incentivar a continuidade das discussões com o CAU.

Em um contexto mais amplo, o presidente do Confea considerou que o atual cenário da fiscalização profissional precisa de alterações. “Não pode continuar como está. Para 2015, teremos um desafio muito grande, contornando divergências e implementando as convergências, reforçando o nosso sistema multiprofissional para que o Confea tenha o respeito da sociedade, dos profissionais e dos governantes do nosso país. Eles sabem que o Brasil só será bom para o povo dependendo da área tecnológica. Sem nós, eles não vão chegar a lugar nenhum”.

José Tadeu reforçou o posicionamento do Confea junto ao Legislativo, em torno de questões que afetam o Sistema, como é o caso da aprovação do PL nº 13/2013, que assegura à Engenharia e à Agronomia o título de carreiras essenciais e exclusivas do Estado, quando exercidas na administração pública. “Temos que falar com 81 senadores. Esta será também uma grande oportunidade para a presidente Dilma iniciar seu mandato com o respaldo dos profissionais que respondem por 70 a 80% do Produto Interno Bruto do país”, sugeriu, acrescentando que “esse é o único caminho em direção ao futuro”.

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Debate pródigo

Os debates em torno dos pontos de conflito com o CAU vêm-se mantendo frequentes ao longo dos últimos anos. Em julho de 2014, o Confea realizou um seminário conjunto entre os conselhos, além de outra reunião com os profissionais, mantida durante a 71ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea), em Teresina – PI. “Nossas ações não poderão ser questionadas, são fruto do que está sendo decidido aqui. Nós proporcionamos o ambiente para o balizamento do que temos que fazer em relação ao CAU. Por isso, agradecemos a contribuição de cada um. Agora, vamos reavaliar o que foi colocado  para planejar atos normativos e outros posicionamentos, administrativos, judiciais e diálogo com o CAU, para 2015”, acentuou o presidente.

Presidente da Fenemi, Jorge Nei Brito
Presidente da Fenemi, Jorge Nei Brito

Segundo o coordenador do Seminário, o presidente da Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial (Fenemi), engenheiro mecânico Jorge Nei Brito, os quatro eixos temáticos foram discutidos com muita participação dos profissionais. “Eles tiveram a oportunidade de discutir entre si e com lideranças institucionais do Confea, inclusive da Procuradoria Jurídica. As propostas contemplam pontos como a fiscalização profissional, situação em que temos 310 títulos e apenas dois ou três sendo efetivamente fiscalizados e até mesmo a revogação da Resolução nº 1.010. Agora vamos harmonizá-las com o Colégio de Presidentes, o Colégio de Entidades Nacionais, o Plenário e o CAU”, diz.

A mesa de encerramento dos debates contou ainda com a participação da coordenadora Nacional de Câmaras Especializadas de Engenharia Industrial, engenheira mecânica Sandra Ascari; da conselheira federal e coordenadora da Comissão de Ética e Exercício Profissional (Ceep), engenheira eletricista Darlene Leitão e Silva, do coordenador do Colégio de Entidades Nacionais (Cden), engenheiro de alimentos Gumercindo Ferreira da Silva, do diretor de tecnologia da Mútua, Caixa de Assistência dos Profissionais, engenheiro civil Antônio Salvador da Rocha, e do presidente do Crea-SE, engenheiro civil Jorge Roberto Silveira.

Colégio de Entidades Nacionais enaltece participação do Confea na XVI Fimai e critica a CIAM

Coordenador do Cden, Gumercindo Ferreira
Coordenador do Cden, Gumercindo Ferreira

A 3ª Reunião Extraordinária do Colégio de Entidades Nacionais (Cden) promoveu intensos debates. Segundo o coordenador do grupo, engenheiro de alimentos Gumercindo Ferreira, a prioridade do Cden neste fim de ano é debater o fortalecimento dos comitês técnicos do grupo. Ele destaca que os comitês do Cden são fundamentais para inserir o Sistema Confea/Crea nas discussões sobre políticas públicas do país, entre elas, a de segurança hídrica.

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Na tarde de terça-feira (2/12), representantes e dirigentes das entidades destacaram, em seus informes, uma série de iniciativas e acompanhamentos de que participaram recentemente. O coordenador Gumercindo Ferreira, por exemplo, abriu a reunião apresentando um filme de cinco minutos que sintetiza a participação do Confea em estande de 200m² com auditório próprio anexo,  na XVI Feira Internacional do Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade (Fimai) e no XVI Seminário Internacional do Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade (Simai), de 11 a 13 de novembro, em São Paulo.

O coordenador enumerou sua presença e as dos representantes da Associação Brasileira de Engenharia Química (Abeq), engenheiro químico Hely Andrade, da Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola (Sbea), engenheira agrônoma Daniela Jorge de Moura, e da Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial (Fenemi), Jorge Nei Brito, com elogios aos participantes e à estrutura intermediada pela Federação Brasileira de Associações de Engenheiros (Febrae) e montada pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). “Consolidamos um modelo de relacionamento que aproxima o Confea do segmento industrial no eixo da preservação e da sustentabilidade ambiental”, avaliou.

O engenheiro de alimentos Gumercindo Ferreira inseriu o comentário sobre a participação do Colégio na Fimai, no contexto da atuação do Comitê de Ciência, Tecnologia e Inovação do Cden, aliado a iniciativas como o registro de obras intelectuais dos profissionais junto ao Confea ou o incentivo à participação no próximo Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia (Contecc), a ser realizado na 72ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia, em Fortaleza, e cuja primeira edição, na Soea deste ano em Teresina, foi elogiada pelo presidente da Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho (Anest), engenheiro mecânico Francisco Machado.

“O Cden foi a sensação da Fimai. Não apenas nas palestras do auditório Confea, assistidas por um grande público, mas também no estande, na sala vip e na sala de imprensa, além do estande da Mútua, o que se viu foi o Sistema Confea/Crea e Mútua valorizando a atualização profissional e incentivando a participação das mulheres e dos estudantes. A inovação é um tema dominado por este Colégio, por isso temos que promover ainda um congresso ou seminário em torno da questão hídrica, entre outras iniciativas”, definiu o coordenador do Cden.

Outra participação de destaque das entidades do Sistema esteve relacionada à XXIV Assembleia da Confederação Pan-americana da Engenharia Mecânica, Elétrica, Industrial e Ramos Afins (Copimera) e à IV Cúpula de Colégios de Engenharia, realizadas de 26 a 28 de novembro, no Confea. Comentários sobre a importância da integração entre os profissionais e lideranças de 11 países das três Américas foram proferidos pelo coordenador adjunto do Cden, Jorge Nei Brito, pelo presidente da Anest, Francisco Machado, e pelo presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas, Olavo Botelho. Nesse contexto, a atuação do governo brasileiro no processo decisório junto à Comissão de Agrimensura, Agronomia, Arquitetura, Geologia e Engenharia para o Mercosul (Ciam) foi criticada pelos representantes Olavo Botelho, Francisco Machado, Hely Andrade e pelo presidente da Confederação Brasileira dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), Angelo Petto Neto. “Reciprocidade”, “perigo externo” e “inserção brasileira no mercado do Pacífico” foram algumas preocupações apresentadas.

Já o presidente do Conselho Nacional das Associações de Técnicos Industriais (Contae), técnico industrial, engenheiro eletricista e engenheiro de segurança do trabalho Ricardo Nascimento, apresentou uma matéria publicada pelo jornal O Globo, em 30 de novembro deste ano, considerando a necessidade de demonstrar, por meio de uma proposta, que a mobilidade estrangeira está sendo efetivada normalmente no país, ao contrário do que sugere a reportagem. “Eles mostram como se o Confea tivesse negado todos os pedidos de estabelecimento de profissionais estrangeiros no país”.

CP destaca processo eleitoral e potencialidades econômicas do estado

A avaliação do processo eleitoral no Sistema Confea/Crea e Mútua deu o tom dos informes da abertura da 6ª Reunião do Colégio de Presidentes de Creas, na manhã desta quarta-feira (3/12), quando também se instalou um clima de despedida, por parte dos presidentes que encerram seus mandatos em 31 de dezembro. A atuação da Comissão Eleitoral Federal (CEF) no processo foi elogiada pela maioria dos dirigentes, destacadamente, pelo engenheiro agrônomo Agostinho Guerreiro, presidente do Crea-RJ, onde as eleições para o seu sucessor foram adiadas para o dia 16 de dezembro. “Contamos com o apoio preciso da CEF nas horas mais tensas do período eleitoral”, enfatizou.

O presidente José Tadeu abriu a reunião cumprimentando os reeleitos presentes e informou a todos que convocará Sessão Plenária Extraordinária para homologação do resultado da eleição no Rio, tão logo o pleito seja concluído. “Tranquilizo vocês de que o resultado será homologado ainda neste ano. Cabe a este presidente convocar o plenário”, assegurou.

Os trabalhos prosseguiram com intenso debate sobre a Resolução 1.010/2005, até as 13h40min., quando foi iniciado o intervalo para o almoço.

À tarde, a palestra Mitos sobre o Nordeste, ministrada por Ricardo Lacerda reiniciou os trabalhos. Marcaram o período vespertino ainda a palestra “Licenciamento, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável”, proferida pelo advogado Antônio Fernando Pinheiro Pedro, e a apresentação da “Construção da cidade do povo em Rio Branco – AC”, realizada pelo presidente do Crea-AC, engenheiro civil Amarildo Uchoa Pinheiro.

Acesse os links das palestras para ter acesso acesso ao conteúdo completo:

– Mitos sobre o Nordeste” – Ricardo Lacerda

– Licenciamento, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável – Antônio Fernando Pinheiro Pedro

– Construção da cidade do povo em Rio Branco – AC – Amarildo Uchoa Pinheiro.

Fonte: Henrique Nunes – Equipe de Comunicação do Confea


Assessoria  de  Comunicação  do  Crea-SE
Luciana Braga – Assessora de Comunicação

Contatos: ascom@crea-se.org.br | (79) 3234-3000

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