Chuvas provocam queda nos preços de alguns alimentos

 

As chuvas que caíram no interior do Estado têm trazido muito mais que esperança para o homem do campo. Com as lavouras prosperando, a população sergipana já tem notado uma redução nos preços dos alimentos produzidos e comercializados em Sergipe. As frutas regionais, a farinha de mandioca, o feijão e várias raízes – como a batata, o inhame e a macaxeira – foram os que mais tiveram os preços reduzidos em decorrência do “bom tempo” no Estado. Mas para o assessor de Políticas Agrícolas da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase), Joselio Oliveira, não foram apenas as chuvas que proporcionaram essa redução, mas sim um conjunto de fatores, entre eles o aumento da concorrência.
 

1_news_66_ef70e13490623682b914998b77e2aac9No Mercado Central e na Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa),  a boa época é comemorada por comerciantes e clientes, que afirmam estar aproveitando o bom momento.  “Eu sempre faço minhas compras no mercado e desde o começo deste mês de março tenho percebido essa redução de preços.  O melhor para mim foi a queda no preço do feijão e das raízes, que não podem faltar na minha mesa”, garante Acelina Pereira. O feijão, que no ano passado se tornou um vilão na mesa dos brasileiros e sergipanos – chegou a custar até R$ 10 o quilo – hoje pode ser comprado a partir de R$ 2,50, e a saca a R$ 130- dependendo do tipo. 
 
O tomate, que se tornou item de luxo na mesa do sergipano, também esta mais barato, e custa em média R$ 2 o quilo. A macaxeira, o inhame e a batata também apresentaram uma queda significativa, mas, segundo os comerciantes, isso é só o começo.  “Esses produtos são comprados aqui mesmo em Sergipe e com as chuvas que caíram no interior as lavouras estão lindas, e produzindo com fartura. Este ano acho que o sofrimento do sergipano com a seca será reduzido e daqui para frente a tendência é que os preços caiam ainda mais. Para se ter uma ideia, a arroba de inhame está custando R$ 60, mas já chegou a ser R$100 e a saca da batata está custando R$ 35, o quilo está saindo a R$ 2”, comemora o comerciante Airton Nunes dos Santos. 
 
A farinha de mandioca e as frutas também têm animado os sergipanos na hora de fazer suas compras. A farinha, por exemplo, caiu de R$ 6 para R$ 3 – em média – em apenas dois meses. “Isso é ótimo. Esta tudo tão caro que conseguir economizar na alimentação, que é um dos itens mais caros e indispensáveis no dia a dia das famílias, é uma felicidade. A renda dos trabalhadores é muito baixa no Brasil e manter a qualidade de vida e a mesa farta é um desafio. Acredito que investir em alternativas, como a compra de produtos locais, pode baratear os custos para as famílias. Antes eu comprava muito em supermercados, mas os preços lá estão altos demais, nos mercados e feiras livres economizamos bastante”, acredita Ana Maria Gonçalves dos Santos. 
 
Mas para o assessor de Políticas Agrícolas da Fetase, Joselio Oliveira, não foi só a chuva que amenizou a alta dos preços, mas a grande oferta de produtos de época. “Os preços variam bastante a depender da oferta e da demanda. Como choveu bem – desde o final de fevereiro até agora, mesmo de forma espaçada e irregular – as lavouras estão produzindo mais e isso faz com que a oferta aumente e para acompanhar as vendas os produtos barateiam. A concorrência de fornecedores de fora também ajuda, pois os produtos que vêm de foram são bem mais caros e os da terra acabam ficando bem mais em evidência aumentando também a concorrência. Os perímetros irrigados também são uma vantagem nossa, pois durante todo o ano oferecem produtos mais em conta para a população”. 

 Fonte: Jornal da Cidade


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