2ª Reunião da Câmara Especializada de Engenharia Civil encerra com aprovação de seis propostas

Aracaju sediou desde a última quarta-feira (17/5), a 2ª Reunião Ordinária da Coordenadoria de Câmaras Especializadas de Engenharia Civil (CCEEC) – exercício 2017, encerrada na manhã desta sexta-feira (19/5) . O evento que aconteceu no Hotel Real Classic na Orla de Atalaia, Zona Sul de Aracaju, reuniu coordenadores das CEEC das 27 unidades do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Durante o evento foram aprovadas por unanimidade seis propostas que serão enviadas ao plenário do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), com destaque para duas, a rejeição da obrigatoriedade do livro de ordem pelos CREAs no controle das obras e serviços de engenharia e rejeição da Decisão Normativa 59 (DN-59) do Confea emitida em 1997, que estabelece que a análise currícular do engenheiro civil que atua na perfuração de poços deva ser feita pela Câmara Especializada de Geologia e Minas (CEGM).

A coordenadora Nacional da CCEEC, Alice Helena Coelho Scholl, avaliou o encontro como bastante positivo. Segundo ela, as reuniões da CCEEC são espaços para o debate de temas extremamente importantes para engenharia civil. “Todo o debate foi salutar, o bom diálogo é extremamente importante para que continuemos avançando. Além das seis propostas que foram aprovadas, todos os assuntos que necessitam de uma discussão mais ampla nos levaremos para a próxima reunião. Até lá, já estaremos discutindo, através de emails e mensagens de wathsapp para que possamos chegar lá já com uma certa uniformidade nos entendimentos”, pontuou.

Para coordenador da CEEC do Crea-SE, Ronald Donald, a aprovação por unanimidade das propostas, revela o entendimento alinhado dos Coordenadores das CEEC. “Reuniões como esta são realizadas para buscar melhorar e respaldar legalmente o desempenho do profissional de engenharia civil. Acredito que a aprovação das duas principais propostas já representa um grande avanço. Com relação a obrigatoriedade do livro de ordem pelos CREAs no controle das obras e serviços de engenharia trata-se de uma ingerência externa que engessa as atividades da engenharia, por isso propomos que essa determinação seja revista pelo Confea, assim como a DN 59 que estabelece que a análise currícular do engenheiro civil que atua na perfuração de poços seja feita pela CEGM, por entendermos que uma câmara não deve interferir na outra”, ressaltou.

Ainda segundo Ronald Donald, foi extremamente prazeroso poder ser o anfitrião do evento. “Uma opinião unanime também entre os colegas foi com relação a excelência em todo o serviço de assessoria realizado pleo Crea-SE para promoção do evento, o que me deixa bastante feliz e agradecido”, afirmou.

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