O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (CREA-SE) tem se destacado pela sua proatividade nas discussões que envolvem as questões técnicas ligadas às profissões do Sistema Confea, Crea e Mútua. Não é diferente no tocante à ética. Durante o Encontro Regional dos Coordenadores e Assessores das Comissões de Ética (ERCACE) realizado no mês passado, em Brasília, foi apresentada a planilha de arquivamento de processos éticos, elaborada em atendimento a uma solicitação do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) à Coordenadoria Nacional das Comissões de Ética. Sob a coordenação do Engenheiro Geólogo Danilo Costa Monteiro, atual coordenador nacional, a apresentação foi feita pelo analista David Castaneda, assessor técnico da Comissão de Ética Profissional (CEP) do Crea-SE.
Embora todos os regionais tenham sido convidados a apresentar os dados, o Crea-SE foi o único a exibir a planilha completa no encontro – evidenciando a proatividade da Comissão de Ética sergipana e o comprometimento da gestão atual da coordenadoria nacional, liderada por Sergipe.
A análise dos números demonstrou que os arquivamentos dos processos não ocorreram por questões formais, como prescrição ou vícios processuais, mas sim após criteriosa instrução técnica que concluiu pela improcedência das denúncias, ou seja, as investigações comprovaram que não havia fundamentos ou provas suficientes para caracterizar infração ética.
Essa atuação reforça o papel da Comissão de Ética do Crea-SE, que trabalha para garantir apuração justa, transparente e responsável. Mais do que aplicar sanções, o compromisso é assegurar o devido processo legal, esclarecer os fatos e fortalecer os princípios da integridade e da ética profissional dentro do Sistema Confea/Crea.
“A Comissão de Ética do Crea-SE trabalha para proteger a sociedade, valorizar a boa prática profissional e assegurar que apenas condutas comprovadamente irregulares resultem em penalidades. Nosso foco é a verdade, a justiça e a credibilidade das Engenharias, da Agronomia e das Geociências”, destacou o assessor técnico da CEP-SE David Castaneda.
A planilha apresentada em Brasília tratava exclusivamente dos processos que não resultaram em penalidades – o que representa aproximadamente 34% das denúncias analisadas. Os demais processos, que envolveram aplicação de penalidades e sanções, constam em uma planilha própria. Isso reforça que o foco central da Comissão de Ética é proteger a sociedade, garantindo que falhas éticas sejam devidamente responsabilizadas e que denúncias infundadas sejam esclarecidas com transparência.
“Nosso compromisso, enquanto Comissão de Ética, é atuar com rigor técnico e transparência. Quando um processo é arquivado, isso ocorre porque a apuração demonstrou a inexistência de infração ética, e não por mera formalidade. Ao mesmo tempo, todos os casos em que se confirmam condutas irregulares resultam em penalidades proporcionais. Assim, cumprimos nossa missão maior: proteger a sociedade e valorizar a boa prática profissional. É importante que a sociedade saiba que cada denúncia recebida pelo Crea-SE é analisada com seriedade e profundidade. Os arquivamentos refletem apenas situações em que não havia fundamento nas acusações. Já as infrações comprovadas resultam em sanções claras e firmes. Nosso foco não é apenas punir, mas garantir justiça, ética e responsabilidade em defesa da sociedade. A ética é a base da credibilidade da Engenharia e da Agronomia. No Crea-SE, tratamos cada denúncia com a máxima seriedade: arquivamos apenas os casos em que não existe prova de infração e aplicamos penalidades sempre que há confirmação de conduta irregular. O recado é simples e direto — proteger a sociedade e fortalecer a integridade da nossa profissão é a razão de ser da Comissão de Ética” destacou o coordenador da CEP-SE, Eng. Geólogo Danilo Monteiro.
