Câmara Especializada de Engenharia Elétrica abre diálogo com a Energisa na busca de melhorias para os profissionais e a sociedade.

Amaury Damiance (esq.);Arício Resende(centro) e Alvair Augusto (dir.)
Amaury Damiance (esq.);Arício Resende(centro) e Alvair Augusto (dir.)

Com o objetivo de estreitar o relacionamento entre os profissionais do setor elétrico e a Energisa, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia DSCN0192de Sergipe, através da Câmara Especializada de Engenharia Elétrica (CEEE) reuniu com representantes da Concessionária e, também do Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio (SINTEC) para discutir demandas, esclarecer dúvidas e buscar a melhoria no atendimento. A reunião foi realizada na manhã desta quinta-feira (04/02) na sede do Crea-SE.

O presidente do Crea-SE, engenheiro agrônomo Arício Resende destacou a importância de consolidar o canal de comunicação entre as instituições como forma de estreitar a relação profissional. “Essa interação é necessária e fundamental para a melhoria das atividades do setor elétrico e, especialmente para o aprimoramento dos serviços prestados a sociedade em geral. O Crea, através da CEEE, fortalece essa aproximação como forma de atender as demandas pontuadas pelos profissionais da área”, disse ele.

O cumprimento de prazos na avaliação de projetos do setor elétrico e a revisão das Normas Técnicas foram os principais pontos em discussão. Outro item em pauta trata do custo/benefício para o consumidor dos serviços prestados pela Energisa. “O que se busca nesse primeiro encontro é um entendimento junto à empresa de energia em relação aos itens pontuados pelos profissionais do setor elétrico que cobram ações mais claras e rápidas no que se refere a demandas e análise de projetos encaminhados para avaliação da Concessionária”, explica o coordenador da CEEE, o DSCN0200engenheiro eletricista, Alvair Augusto Jacinto.

De acordo com o engenheiro eletricista e coordenador-adjunto da CEEE, Murilo Andrade, existem prazos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), os quais não vêm sendo respeitados pela Energisa. “A ANEEL determina o prazo de 30 dias para informar o resultado da avaliação de projetos a partir da data de entrega, o que não ocorre. Há casos que o projeto levou 120 dias pra ser avaliado, uma demora que gera problemas para o projetista e o cliente”, explica Murilo.

A revisão das normas técnicas foi outro ponto em debate. “Desde 2014 buscamos esclarecimentos, principalmente no que se refere às regras e normas técnicas. Defendo uma revisão em alguns pontos e uma maior flexibilização no sentido de melhorar a atividade profissional”, disse o engenheiro eletricista José Antônio Peixoto.

“Este trabalho foi iniciado em maio do ano passado,  sendo protocolado no mesmo mês na na Ouvidoria de Conselho , tonando o conhecimento do referido assunto  em julho à frente da Coordenação da Câmara Especializada de Energia Elétrica (CEEE) e em decorrência das análises e discussões sobre a situação, propus uma abertura de diálogo entre o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia na modalidade de Engenharia Elétrica (CEEE) e a Energisa com a finalidade de dirimir as problemáticas elencadas na busca de melhorias para os profissionais e a sociedade”. É o que explica  o ex-coordenador da CEEE e, atualmente Controlador do CREA-SE, engenheiro eletricista, Alexsandro Meireles Menezes.

Atento aos questionamentos e dúvidas apresentadas, o diretor técnico e comercial da Energisa, Amaury Antônio Damiance ressaltou que a empresa

eng. eletricista José Antônio Peixoto
eng. eletricista José Antônio Peixoto

está aberta para os entendimentos. Em sua explanação ele admitiu que os prazos para informar o resultado da análise de projetos não estão sendo cumpridos no momento, em decorrência do aumento significativo de processos que chegam para avaliação. “Houve um crescimento expressivo, mas estamos trabalhando para corrigir essa situação com o objetivo de atender as demandas dentro do prazo determinado pela ANAEEL. É um problema pontual que já está sendo corrigido”, garante o diretor.

Em relação às Normas Técnicas, Amaury Damiance disse que todas as sugestões e críticas serão avaliadas, mas ressalta que a Norma protege os dois lados na relação de negócio, priorizando segurança e qualidade técnica, itens que a Empresa cumpre com rigor. “Essa primeira reunião

consolida aqui a abertura de um importante canal de comunicação entre a Energisa e os profissionais do setor elétrico. A partir de agora teremos uma relação mais estreita o que vai possibilitar conhecer melhor as dificuldades, os anseios e as expectativas do setor e com base no cenário vamos trabalhar para aprimorar nosso atendimento. Todas as questões aqui pontuadas serão avaliadas e o retorno será dado”, garante Amaury.

A reunião contou também com a participação de Érika Ferrari Cunha (coordenadora de Planejamento e Programação da Energisa); Paulo Rollemberg Garcez Vieira (coordenador do Setor de Construção da Energisa); Marcos Vinícius Santana (Engenheiro de Planejamento da Energisa); Roberto Sampaio (presidente do Sindicato dos Técnicos Industriais de Nível Médio), além dos conselheiros, Flávio Augusto Goes; Sérgio Maurício Mendonça,  e as assessoras do Crea-SE, Ruskaja Sandrin e Marina Bezerra.

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