Crea-SE define planejamento para nova etapa de fiscalização em hospitais públicos e privados

O trabalho da fiscalização em 2021 nas unidades hospitalares do Estado gerou 31 autos de infração e 179 relatórios.

A fiscalização do Crea-SE nos hospitais públicos e privados do Estado segue firme este ano com novas metas e ações com o objetivo de dar continuidade ao trabalho iniciado em maio de 2021, que teve como foco verificar as atividades da engenharia nessas unidades de saúde. Na ocasião, foram registrados 31 autos de infração e gerados 179 relatórios. A ação resultou também na regularização de 23 serviços técnicos que estavam sendo realizados nesses empreendimentos hospitalares.

De acordo com o coordenador de Fiscalização do Crea-SE, Floro Alves de Araújo Júnior, 46 unidades hospitalares do estado foram visitadas. “Solicitamos via ofício, a relação do quadro técnico de profissionais e dos serviços da área técnica realizados nos hospitais. Até o momento cerca de 30 unidades não atenderam a nossa solicitação”, afirma o coordenador ao ressaltar que no próximo mês de março, o Conselho vai retornar as unidades de saúde para uma nova etapa de fiscalização.

Floro Júnior ressalta que a Engenharia está bem mais presente nos hospitais do que se possa imaginar. “A atuação do profissional da área é obrigatória para realizar desde a manutenção de equipamentos, à instalação de infraestrutura, passando pela aquisição de equipamento com melhor custo benefício, até o gerenciamento adequado de impactos ambientais”, explica ele.

Em tempos de pandemia de covid-19, a ação fiscalizatória do Crea é ainda mais importante, tendo em vista a grave crise sanitária que o Brasil ainda atravessa. Na ação, os fiscais verificam se as empresas prestadoras de serviço possuem registro no Conselho, se os profissionais responsáveis têm atribuições para tais serviços e se emitiram suas Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs). Também verificam se as atividades como manutenção de sistemas de ar condicionado, geradores de energia, caldeiras, aparelhos eletromecânicos, de hemodiálises, ultrassonografia, nobreaks, grupo motor gerador, aquecimento de água, vasos de pressão, equipamentos de combate a incêndio e médico-hospitalares têm responsável técnico legalmente habilitado.

“Mesmo no momento mais crítico da pandemia, o trabalho de fiscalização não parou. Nosso objetivo é garantir a presença do profissional habilitado à frente desses serviços e, com isso proporcionar mais segurança para pacientes e colaboradores nas unidades hospitalares fiscalizadas”, disse Floro Júnior.

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